Morrem segredos milenares, hoje.
Toda a sabedoria que só podia ser sabida pelas mulheres, passada de mãe para filha, de geração em geração desde a origem do mundo. Toda a sabedoria que só podia ser sabida pelos homens, passada de pai para filho, geração após geração desde o primeiro homem, morreu.
Morreu ou por ter sido descoberta, e pervertida, pelo sexo oposto, ou por ter sido calada para sempre como inútil.
Um cochicho mantido desde a origem do mundo, incessante, não-calado, um sussurrar de avó para neta, de irmão mais velho para irmão mais novo, morreu porque alguém disse que éramos todos iguais, que tanto fazia, que não havia nenhuma diferença entre homens e mulheres. E hoje somos todos iguais. Igualmente ignorantes.
Moças, se ainda tiverem uma avó, corram a perguntar-lhe como se lida com um Homem. Moços, se ainda tiverem um avô, perguntem-lhe como ser Homem.
Porque morrem segredos milenares, hoje.
Porque morrem em segredo, e são chorados com lágrimas de desconhecimento.
Toda a sabedoria que só podia ser sabida pelas mulheres, passada de mãe para filha, de geração em geração desde a origem do mundo. Toda a sabedoria que só podia ser sabida pelos homens, passada de pai para filho, geração após geração desde o primeiro homem, morreu.
Morreu ou por ter sido descoberta, e pervertida, pelo sexo oposto, ou por ter sido calada para sempre como inútil.
Um cochicho mantido desde a origem do mundo, incessante, não-calado, um sussurrar de avó para neta, de irmão mais velho para irmão mais novo, morreu porque alguém disse que éramos todos iguais, que tanto fazia, que não havia nenhuma diferença entre homens e mulheres. E hoje somos todos iguais. Igualmente ignorantes.
Moças, se ainda tiverem uma avó, corram a perguntar-lhe como se lida com um Homem. Moços, se ainda tiverem um avô, perguntem-lhe como ser Homem.
Porque morrem segredos milenares, hoje.
Porque morrem em segredo, e são chorados com lágrimas de desconhecimento.
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