A felicidade é tão sublime, que quando um dia a sentimos, nos faz saber que não é possível ter algo tão bom para sempre. Mas mais que isso, que não precisamos.
O tamanho da felicidade é tal que um pedaço dela é maior que o tempo de vida que temos para a fruir.
Ela está sempre presente. Mas para a vivermos, o nosso coração tem de estar de costas, e a fazer o pino, para abarcar mais do que aquilo que pode.
A marca que identifica a verdadeira felicidade é uma dose dela, de determinado em determinado tempo ser, de facto, suficiente.
Não precisamos do toque de Deus todos os dias. E ainda assim ele dá-no-lo. Não precisamos porque não o conseguimos viver.
Era como alguém que, presenciando um milagre, pedisse outro. A felicidade não é um estado normal, é um milagre.
Merecemo-la ao sabermos que não a merecemos. Que ela já cá está.
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