Há um país humilde que se chama apenas porto, porque sabe que o seu povo não é da terra.
O seu povo está sempre em movimento, mas também não é nómada. É um povo que vive no mar.
À noite, vem a Terra. Para descansar na praia, à luz de uma fogueira, e partir em novas aventuras milenares. É um país que não fica em casa.
Um povo que sabe que, se cada povo fosse um órgão da Humanidade, ele seria certamente o Sangue.
Se fosse um povo da montanha, o seu país chamar-se-ia Montanhal.
Assim, chama-se Portugal. Nosso porto-pátria.
Esta canção é para esse país, por um muito sub-valorizado seu artista.
O seu povo está sempre em movimento, mas também não é nómada. É um povo que vive no mar.
À noite, vem a Terra. Para descansar na praia, à luz de uma fogueira, e partir em novas aventuras milenares. É um país que não fica em casa.
Um povo que sabe que, se cada povo fosse um órgão da Humanidade, ele seria certamente o Sangue.
Se fosse um povo da montanha, o seu país chamar-se-ia Montanhal.
Assim, chama-se Portugal. Nosso porto-pátria.
Esta canção é para esse país, por um muito sub-valorizado seu artista.
Queda do Império
por Vitorino
Perguntei ao vento
Onde foi encontrar
Mago sopro encanto
Nau da vela em cruz
Foi nas ondas do mar
Do mundo inteiro
Terras da perdição
Parco império mil almas
Por pau de canela e mazagão
Pata de negreiro
Tira e foge à morte
Que a sorte é de quem
A terra amou
E no peito guardou
Cheiro da mata eterna
Laranja luanda
Sempre em flor.
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