sábado, 1 de novembro de 2008

Poema III

Quando me abraçavas

Sentia que pedias perdão por não seres minha mulher.

Quando me abraçavas

Sentia a tua alma quente nas tuas mãos frias

Quando me abraçavas

Sentia que querias ser mais que uma qualquer mas não sabias

Quando me abraçavas

Sentia que dizias que ali eras mais que uma despedida

Quando me abraçavas

Sentia que já então esculpias a nossa promessa de vida

Quando me abraçavas

Sentia que juravas não querer esquecer

Quando me abraçavas

Sentia que não era só o frio da tua cidade que estavas a aquecer

Quando me abraçavas

Sentia que fugias do beijo que me querias dar

Quando me abraçavas

Sentia que pedias que não te deixasse escapar

Quando me abraçavas

Sentia que nos casavas

Quando me abraçavas

Sentia que nos abraçavas

Quando me abraçavas

4 comentários:

Mayra disse...

Que poemas lindos! São seus?!

(se forem vou ficar assustada)

Calor Humano disse...

Oh, obrigado querida. Não são nada de especial, mas se gostaste fico feliz. Sim, são meus.

Mayra disse...

Nossa, então você está escrevendo assustadoramente bem!

Calor Humano disse...

:) são teus também