Fazes esculturas no chá
de não lhe tocares
Aumentas-me a sede
ao respirares
Quando deixas o calor entrar
nos espaços entre as coisas
Constróis na água quente
a beleza dos não lugares
Abraças o passar do tempo
sem nada forçares
Deixas nascer o alimento
fecundado por olhares
E quando nessa flor
acordas o paladar
Libertas nele a cor
do meu sangue a escaldar
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Tô adorando sua fase poética! Logo vai ser uma fase musical!
:) se depender de ti eu sei que vai
Enviar um comentário