Mulher
Meu gracioso potente porte negro
Que vives a vida como a proa de um navio
Que me beijas a boca como uma mãe que mede a febre
e como uma filhinha que pede beijos antes de adormecer
Os teus lábios reanimam-me numa beira-mar só nossa
onde o único alimento é o sal dos teus cabelos.
Ao meu colo, envolta no teu xaile preto
Fazes lágrimas para me explicares a grandeza do mar
domingo, 9 de novembro de 2008
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3 comentários:
Sinto que este poema poderia ser a epígrafe ou a continuação do "Barco Negro".
E eu sinto que é dos poemas mais competentemente sensuais que eu já vi. Arrebatador.
São muito generosas :) especialmente por serem tão talentosas. obrigado.
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