É verdade. Raramente me apanham a falar no assunto.
A exceção (acordo ortográfico?) aberta hoje deve-se a ter descoberto que este ódio que me veio do berço (o meu pai não cuidava de mim recém-nascido porque estava a ver o Mundial de 86) talvez me tenha sido ainda mais proveitoso que pensava.
Ajudou-me, decerto, a ter mais tempo para coisas enriquecedoras. Mas mais, ajudou-me a perceber que uma das coisas que nos empobrece mais, nos corta ao meio e formata, são os clubes e as bandeiras da vida. Talvez por nunca ter treinado esse músculo do seguidismo, eu veja coisas boas na esquerda e na direita, nos religiosos e nos ateus.
Graças à indiferença desportiva, consegui perceber que grandes são o Cristiano Ronaldo, ou o Mourinho (o meu único verdadeiro ídolo no futebol) e não as camisolas coloridas com emblemas com passarinhos, seres mitológicos ou animais da selva.
Assim, a melhor equipa é a composta pelos melhores de cada uma. É que há qualidades em todos os lados.
Mas é aqui que me apercebo: formada a super equipa, não haveria ninguém à altura de a defrontar.
E então surge-se-me a solução da questão: além do sentimento de pertença, o ser humano precisa é do confronto.
A excelência interessa a poucos. Falta-lhe paixão. É por isso que quando vemos o Mourinho ou o Cristiano dá a sensação que eles não são bem humanos.
Quem dera houvesse políticos e artistas assim em Portugal.
A exceção (acordo ortográfico?) aberta hoje deve-se a ter descoberto que este ódio que me veio do berço (o meu pai não cuidava de mim recém-nascido porque estava a ver o Mundial de 86) talvez me tenha sido ainda mais proveitoso que pensava.
Ajudou-me, decerto, a ter mais tempo para coisas enriquecedoras. Mas mais, ajudou-me a perceber que uma das coisas que nos empobrece mais, nos corta ao meio e formata, são os clubes e as bandeiras da vida. Talvez por nunca ter treinado esse músculo do seguidismo, eu veja coisas boas na esquerda e na direita, nos religiosos e nos ateus.
Graças à indiferença desportiva, consegui perceber que grandes são o Cristiano Ronaldo, ou o Mourinho (o meu único verdadeiro ídolo no futebol) e não as camisolas coloridas com emblemas com passarinhos, seres mitológicos ou animais da selva.
Assim, a melhor equipa é a composta pelos melhores de cada uma. É que há qualidades em todos os lados.
Mas é aqui que me apercebo: formada a super equipa, não haveria ninguém à altura de a defrontar.
E então surge-se-me a solução da questão: além do sentimento de pertença, o ser humano precisa é do confronto.
A excelência interessa a poucos. Falta-lhe paixão. É por isso que quando vemos o Mourinho ou o Cristiano dá a sensação que eles não são bem humanos.
Quem dera houvesse políticos e artistas assim em Portugal.
1 comentário:
Boa dica, falta paixão à excelência.
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