Os opostos atraem-se, já sabemos. Ontem apercebi-me até que ponto. A maioria das pessoas reais que conheço estão apaixonadas por pessoas que não existem.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
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Uma procura por caminhos na linguagem interior
3 comentários:
Isso parece-me mais atracção (o acordo ortográfico ainda não passou por aqui) por um ideal de pessoa do que por um oposto. Também conheço casos desses.
Andará o amor tão difícil que as pessoas têm de inventar nos outros as qualidades que desejam, ignorando os defeitos e as próprias qualidades das pessoas que têm à sua frente?
Eu diria que não é um oposto nem mesmo uma atracção por um ideal mas sim o estado de constante representação, de constante fingimento em que muitas pessoas se encontram quando se dão a conhecer. Mais tarde essa cortina pode cair mas muitos são os que ficam agarrados áquela primeira imagem e se deixam ficar na sala depois do espetáculo.
Boa, na me parece, o que escreveste foi melhor.
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